Crônica e reflexão: Quanto mais tecnologia, menos cultura. É isso mesmo?
- Por Hugo Pereira
- 3 de nov. de 2015
- 2 min de leitura

Com um mundo cada vez mais informatizado e globalizado surge o seguinte questionamento: onde está aquela cultura do sair pra rua, do contato humano com pessoas reais e a forma de lazer de verdade? Pois é, parece que essas coisas ficaram em um passado não tão distante, mas que já se passa por esquecido. Comum era ver nas pequenas e nas grandes cidades praças lotadas, filas nos cinemas e teatros que dobravam quarteirões, além de rodas de capoeiras e muito mais. É, que saudade! Pensando bem, em um país onde vivem pessoas de variadas etinias e costumes, não deveria ser permitido o desconhecimento de tradições que por muitas vezes são primogênitas de nosso próprio método de viver.
Estamos hoje na época da "cibercultura". Tudo vem a nós com a facilidade de um click, com o conforto de uma navegação e na tranquilidade do acesso à internet. Mas onde fica o conhecimento real e proveitoso daquilo que vivemos?
O frente a frente, o cara a cara e a curiosidade não mais existem, deixando a população cada vez mais guiada pelo sitema informatizado, sendo posto uma rédia em cada um e desfalecendo a importância da vivência daquilo que conhecemos.
"Quantas vezes nos últimos meses você saiu com um amigo para um passeio em que se aproveita as belezas culturais da cidade ou sequer foi a um parquinho na esquina?"
"Quantas vezes no último ano tu deixastes de ir ao cinema porque já baixou o filme em casa?"
Exposições e peças teatrais como "MORTE E VIDA SEVERINA" estão em cartaz quase toda semana em diversos teatros da cidade e nos mais variados bairros,mas a preferência , por muitas vezes, é ler algo sobre a peça e desistir logo de cara por talvez ser chata. Esquece-se de que cultura também envolve calor humano e diversificação de conhecimento através de adrenalinas e emoções ao vivo , coisas que Whatsapp, Facebook e Twitter nunca poderão nos proporcionar.
Pense nisso: quanto mais tecnologia, menos cultura?
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